domingo, 21 de setembro de 2014

Matar ou Morrer...

NÃO FAÇA PARTE DAS ESTATÍSTICAS

Mais um final de semana que chega e nós, população desse grande país, nos preparamos para as notícias policiais... Convivemos com um cotidiano violento sórdido como quem não percebe a gravidade do que está acontecendo...
Observando em Telêmaco os números da violência, os nomes envolvidos e histórias de vida, facilita entender a relação com o mundo das drogas. A grande parte (quase que totalidade) dos homicídios são com pessoas de classes menos privilegiadas, hostis, usuários de drogas (ou ex-usuários) com históricos de passagem pelo cárcere ou, quando adolescentes jovens Infratores (muitas vezes de crimes graves).
Antes de chegarem ao resultado fatídico do matar ou morrer, e envolvidos com o tráfico, a história é sempre a mesma: não pagam suas pendências e ou desafiam, seja de que forma for, os traficantes - tragédia “prevista”.
Há uma assertiva inquestionável: Todos que entram no submundo das drogas serão vítimas em potencial do crime de homicídio – Vão matar e vão morrer...
Mas quero falar de vida, estou cansada da morte do dia a dia. Um Teólogo Alemão Karl Barth costumava repetir:  “Desejaria tanto viver mais de um século.  Não que tema a morte, mas porque me extasio com a vida”. Se extasiar com a vida... Como é bom viver... Imediatamente penso na minha família, nos meus amigos, na minha cidade... Como é incrível a magia de reencontrar todos os dias velhos amigos, conhecidos, rostos que nos acostumamos a encontrar no dia a dia... Sim, magia Divina que nos permite mais um dia e mais uma página de história...
Sim, haveremos de morrer, é inevitável... Contudo, podemos viver mais e melhor. Podemos conceber uma sociedade de vida longa e plena. Infelizmente, já me obrigando a voltar pra morte, me questiono qual a receita para não fazer parte das estatísticas fatídicas? Quero viver mais... Quero que minha cidade tenha vidas longevas e que façam, todos, uma história bonita e pujante... Mas, o momento declina da felicidade para abraçar a execrável violência diária...
A receita para longevidade é simples, contudo, principalmente a juventude não quer dela saber. Não há, porém, como se iludir, quem se envolve com o mundo das drogas tem uma chance gigante de matar e morrer, não importa exatamente o motivo, mas o prenúncio é incontestável.
Aos amigos, às famílias que têm entes envolvidos com este mundo, busquem imediatamente tomar atitudes enérgicas, caso contrário, se debruçarão logo mais sob o cadáver de quem ama...
Não posso banalizar o tema, muito menos quero. Sei da importância e da complexidade. Porém, preciso chamar atenção aos pais para reverem suas posturas, suas atitudes frente à educação de seus filhos. Talvez ainda dê tempo de mudar a história.
Segurança Pública passa pela forma que agimos, que fazemos nossas escolhas, que tratamos nossos filhos e nossas responsabilidades.
Não é preciso usar ou vender drogas para ser vítima de um homicídio. Muitos morrem por estarem em locais de consumo ou por terem amigos que utilizam.
Fica a dica: Lugares que há pessoas consumindo drogas há, também, traficantes e onde há traficantes, provavelmente há armas e se há armas poderá haver, infelizmente, o próximo homicídio...

Obs. O tema não se exauri, vamos discutir na próxima semana possíveis políticas públicas de segurança.

#Paz #violência #desigualdadesocial #telêmacoborba #politicaspúblicas

Texto By Gra Ekermann publicado no Jornal Expresso Notícias em junho de 2014 (Telêmaco Borba/Paraná)

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Casas despencando - falando sério com Gra Ekermann





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Falando Sério com Gra Ekermann - Telêmaco Borba Décima Quarta Arrecadação do Paraná X Centésima Primeira no ranking de IDH do Paraná


Um abismo de Gestão Pública: 14 (décima quarta) cidade (TB) do Paraná em arredação, contudo a 101 (centésima primeira) no IDH do Paraná = UM ABISMO

#gestãopública
#telêmacoborba
#arrecadaçãogigante
#IDHvergonhoso
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#participe
#falandosériocomgracianeekermann
#falasériogra

Falando Sério com Graciane Ekermann - A Cidade (Telêmaco Borba) e alguns pontos sobre nossa Segurança Pública




#falandosériocomgracianeekermann
#falasériogra
#participe
#sejavocêamudançadetelêmaco
#sejavocêamudançadeverdade
#lute
#levanteavoz
#acidadeévocê

terça-feira, 3 de junho de 2014

Esperance você também...

Qual a relação do ato de votar com o ser responsável? Tudo. A palavra Responsabilidade vem do latim RESPOSTA, e o que é o ato de votar se não uma responsabilidade em responder ao sistema, aos que lá se encontram e a todos os que lá pretendem chegar: um Aval de SIM ou NÃO.

Podemos uma vez a cada quatro anos responder se aprovamos ou não, ou talvez, que em não gostando queremos mudar...

Nesta semana em especial quero levantar com você leitor o tema “Deputado Estadual”. Você sabia que em 2010, última eleição pra Deputados, Telêmaco Borba votou em 200 candidatos a Deputado? Poucos destes foram eleitos.  
Em relação aos eleitos, que nós Telêmaco Borbenses votamos, nestes quatro anos, pergunto-lhe:

O que os que receberam votos aqui fizeram por nós?
Quantas vezes tais eleitos, com votos daqui, vieram dar satisfação de seus atos?
Quais benefícios Telêmaco Borba (no coletivo e não no pessoal) recebeu destes eleitos?

Preciso salientar que houve naquela eleição candidatos de Telêmaco Borba, sempre temos pessoas corajosas e cidadãs que se lançam em busca de nos representar, contudo, não temos um número suficiente de eleitores para alavancar uma candidatura da terra. Será?

Bem, se nossa população fosse mais sábia, votaria, apenas, nos candidatos daqui sejam eles 2, 3 ou 4 não importa. Qualquer número inferior a cinco é melhor que 200 que levaram nossos votos... Se nossas escolhas recaírem sobre nossos concidadãos, amigos e conterrâneos, quem sabe, partindo daqui de Telêmaco Borba com uma expressiva votação, possa um deles nos representar na Assembléia do Estado.

A poucos dias das convenções partidárias temos a notícia de três nomes de candidatos que são de Telêmaco Borba. Três homens que se lançam em busca de levar o nome de nossa cidade para o palco mais importante da Política Estadual.
Não estou aqui fazendo uma apologia a um nome apenas, mas, convidando ao leitor a repensar e votar em alguém que tenha de Telêmaco Borba uma certidão de nascimento, uma história, um comprometimento... Que se eleito, não se esqueça no momento seguinte para, apenas, lembrar-se daqui a quatro anos...

Eu, como cidadã, estou cansada de entregar meu voto a quem sequer lembra-se da minha existência nos próximos 1460 dias... Para Telêmaco sempre fica restos, sobras, migalhas... Por quê? Porque ninguém eleito é daqui, nos representa verdadeiramente, fala a nossa língua, tem o nosso DNA...

Pode ser que não seja, ainda, desta vez, infelizmente... Pode ser que ainda não tenhamos maturidade para “não” entregar nosso maior tesouro nas mãos de um forasteiro... Pode ser que ainda tenhamos que penar mais quatro anos pra, quem sabe, aprender...

Mas fica o sonho, o desejo e a esperança de que um dia, e pode ser agora, saibamos escolher da forma correta. Quem sabe se, a partir de agora, o verbo ESPERANÇAR seja o lema de uma política representativa com a nossa cara.


Eu esperanço dias melhores e você leitor?
#esperança #diasmelhores #politicaenãopoliticagem #esperançar #porumatelêmacomaishumana #seinteressemais #participemais #gracianeekermann #telêmacoborba

terça-feira, 27 de maio de 2014

“SER OU NÃO SER MOSCA? EIS A QUESTÃO.”


Há uma música do Grupo Skank que se refere ao povo brasileiro como MOSCAS SEM ASAS... E que sendo sem asas não ultrapassam as janelas de suas casas. 

Porém, desde 2013 nosso povo dormente acordou de um sono profundo e levantou-se para começar sua luta. De tal forma que opina mais, se interessa mais, participa mais e quer sair às ruas delatar, contestar, protestar. Será que estamos dentro do princípio da evolução querendo criar asas? Ou quem sabe temos asas, mas não sabíamos que estavam ali, em nossas almas acopladas? 

Uma população que não aceita mais ficar, apenas, em seus cômodos sofás vendo a vida acontecer no Jornal Nacional. Sim, não mais as moscas do Skank para sermos, agora, moscas do Raul 

Eu sou a mosca que pousou em sua sopa  
Eu sou a mosca que pintou prá lhe abusar… 
Eu sou a mosca que perturba o seu sono  
Eu sou a mosca no seu quarto a zumbizar… 

Mas, como asas recém descobertas estamos meio tontos, como um pássaro em seus primeiros vôos que, muitas vezes, cai e não sabe se levantar. 
Onde quero chegar? Simples meu amigo leitor:  

Nós povo Brasileiro temos deixados nossa vida pública nas mãos de gente que não tem qualificação, mesmo quando tem não possuem, porém, idoneidade. Sim, temos deixados nossa casa em comum nas mãos de pessoas que agem em torno de seus princípios ideológicos, porém, eles, ditos princípios, estão longe de ser os princípios da Carta Magna Constitucional da Igualdade, Liberdade e Democracia acima de tudo com sua máxima em que todos somos iguais perante e a lei e temos, desta forma, direito ao acesso à saúde, educação, moradia, laser, segurança pública entre todos os outros que ouvimos falar que temos, mas, de verdade, é pura teoria. 

Negligenciamos o que é de mais valor: A vida em comunidade. Entregamos de mão beijada nossa casa nas mãos de pessoas, das quais depois, reclamamos... Tarde de mais...  
Lhe pergunto: Do que adianta reclamar assim, nos sofás das casas, nos rodinhas do boteco? Se você age assim é uma mosca sem asas que está limitado ao espaço das paredes de sua casa.  

O Brasileiro até quer brigar, mas, verdadeiramente não assume seu papel social para mudar a história de seu país. 

Vamos pousar na sopa, vamos participar da vida pública. Saiamos das criticas somente. Vamos mostrar como é que queremos, como é que se fazParticipe da vida comunitária de sua cidade. Filie-se a um partido político que tenha uma ideologia mais próxima do que você acredita, mas, não espere encontrar um partido perfeito de pessoas perfeitas... Um partido é o conjunto de muitas pessoas e nem todas são como você e pensam corretamente. É como morar numa república estudantil, há as regras, mas há muitas cabeças pensantes. Uma filiação é o começo de sua participação na vida comunitária de forma mais real. 

Deixe suas asas soltas e não aceite cair num primeiro tapa... Lembre-se quando o Poder matar uma mosca, como termina a música de Raul: 

E não adianta vir me dedetizar Pois nem o DDT pode assim me exterminar Porque você mata uma e vem outra em meu lugar…

Texto By Gra Ekermann publicado no Jornal Expresso Notícias de 23 de maio de 2014.


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terça-feira, 20 de maio de 2014

Liberdade para tomar sol...

Encontrei hoje um querido amigo que, depois de uma conversa sobre civilidade, ética e direito citou o filósofo Diógenes e sua lanterna...  Mas quem foi Diógenes e qual a relação dele com os tempos de agora?

Um filósofo grego que nasceu em torno de 400 antes de Cristo em Sinop, onde hoje é a Turquia. Diógenes vagava pelas ruas de Atenas, na Grécia, com uma lanterna procurando “a verdade” ou “um homem honesto”. Diógenes era completamente desligado de bens materiais, vivia como mendigo dentro de um barril. Dizia que assim era livre. Outro filósofo, Epicteto, escreveu sobre ele:

“Se quiseres que eu te mostre um varão verdadeiramente livre, apresentar-te-ei Diógenes. E de que modo chegou ele a ser livre? Destruindo em si tudo quanto o pudesse tornar presa da escravidão; desligado de tudo, completamente isolado, nada possuía. Dava tudo o que lhe pedissem, mas estava fortemente unido aos deuses e a ninguém era inferior em obediência, respeito e submissão para com a tal soberania. Estava aí a sua liberdade.”

Quando Alexandre o Grande (autoridade máxima da época) perguntou o que poderia fazer por ele, ouviu como resposta: - Sai da frente que você está tapando o sol...

Com sua liberdade, Diógenes incomodava. Afinal, a vida em sociedade apóia-se na supressão das liberdades. Liberdade de Expressar-se, liberdade de pensar e ser autêntico, liberdade de escolher entre A e B sem culpa ou imposição tirânica de quem está no Poder, liberdade de gritar por um direito sem no segundo seguinte ser censurado com um cálice venenoso de um insignificante... A liberdade incomoda muito ainda nos dias de hoje.

Meu amigo, um guerreiro cidadão de lutas em nome do direito, de batalhas pela igualdade, ética e justiça disse-me jamais aceitar benesses indevidas de alguém pra poder continuar trabalhando, quer apenas ser respeitado.

Mas, meu caro guerreiro, infelizmente, de maneira esquizofrênica, o Poder tenta sempre tampar o sol, seja de quem for... Tenta sempre apagar a lanterna, pois na escuridão pode errar sem, porém, ser visto e delatado. Contudo caro cidadão de batalhas, não desista de seus princípios, tenho orgulho em tê-lo como amigo e exemplo.

Ousemos ligar nossas lanternas e saíamos nas ruas procurando a verdade, ou mesmo, um ser humano honesto que nos dê o alento de crer num futuro para nossos filhos. Ousemos ligar nossas lanternas e saiamos em busca de líderes que ousem ser justos e íntegros.

Ousemos encontrar no âmago de “nosso” peito a honestidade perfeita que não nos permita aceitar uma benesse (particular) que nos desqualifique como um cidadão de um estado democrático... Que não nos permita achar que conchavos políticos existem e está tudo bem... Que não nos permita achar que é boa autoridade de quem Rouba, mas, faz... Que não nos permita ser conivente com o erro e com o errado vida afora...

Enfim termino perguntando a você leitor: O que é ser justo perante a vida? O que é ser honesto neste mundo? O que é ser cidadão no Brasil?

Examina sua consciência, busca fundo com a lanterna de Diógenes. Observe, avalie e julgue seus próprios atos em relação ao que você representa nesta sociedade de escuridão...
Se nossos direitos como saúde, educação e segurança pública (no mínimo) fossem levados a sério creio que viver seria mais fácil, bons empregos seriam uma conseqüência, logo, não haveria fome ou desigualdade social, de tal forma que, poderíamos pedir a quem ousasse tapar o sol: __ Dá licença, pra viver neste mundo justo e de leis imparciais eu preciso, apenas, de sol...

Texto By Gra Ekermann publicado no Jornal Expresso Notícias de 17 de maio de 2014.

#diogenes #liberdadedeexpressão #graekermann #telêmacoborba #dálicença