Povo
de Telêmaco Borba, não fique aí com cara de Malaquias-cade-minha-farofa! Tome
logo os providenciamentos necessários!
O ano impar de 2013 em pouco mais de 100 dias
se encerrará para que, prafrentemente, entremos nos providenciamentos da
próxima eleição, assim, caberá aos observacionistas da imprensa escrita e
faladista desta terra de Coronéis se acotovelarem por detalhes pérfidos ou
iluminados dos nossos candidatos.
Muitas falantíces surgirão entre
os que estarão aptos ao ringue desse “MMA”. Literalmente será um vale tudo de
simulacros e falácias, contudo, pra esse mundo adentrar há um detalhe: Tem que
fazer parte do “cartel” dos senhores absolutistas do mundo politiqueiro... Um mundo para poucos (monopólio absoluto).
Vamos
botar de lado os entretantos e partir para os finalmente.
Quem
serão os candidatos dessa terra sem representantes?
Agora, numa buscativa da ultima eleição pra
deputado, demorei lembrar o nome pra quem confiei o meu voto... Enfim, com
admirância lembrei-me que o candidato foi eleito e, aqui em Telêmaco Borba bem
votado, na época visitou a mim e minha família, de chapéu em riste, tipo cawboy
propôs com vozeirão de cantor de rodeio que nossa terra tinha pra ele valor de
terra natal... Surpresamente percebi que, nestes 4 anos que passaram não vi o
meu deputado aparecer, a não ser, casuisticamente, na eleição para prefeito
onde caminhava na Avenida Horácio Klabin com uma equipe eleitoreira que perdeu o
pleito prefeitoristico por razão de que, seu Líder maior e Alcaide,
desaforisticamente, passou no final das horas para o lado mudancista[i]...
E o meu Deputado? Naquele momento eleitoristico
mucipalesco se esquecera de mim e cantava pra outros ouvintes...
Todo primeiro ano de governo municipalístico
tem lá suas patetices e desvairamentos. Aqui, como em muitos lugares do País há
sempre um encachacista verborreico que se sente no direito de assassinar o
português... Não, não é mera ação piadística, mas, mesmamente uma vergonhice
que testemunhamos dia a dia. Vinicius de Moraes falava de filhos (filhos se não
tê-los como sabê-los?)... Vou usar uma forma análoga da frase do poeta, com a
devida vênia, exclusiva para nossos mudancistas declarados de ações futurescas:
Desconhecistas declarados? Se não tê-los
como sabê-los?
Pratrasmente em Telêmaco, nós o povo que
marcha sob o efeito do odor deselegante da rodoviária, sempre tivemos líderes
discursistas de poucas ações...
Acostumamo-nos morar em cidade suja onde
impera a cegueirice, surdice e mudice de todos nós... De tal maneira nossos 49
anos não, ainda, nos ensinaram que é hora de dar uma banana nas urnas para
todos os que nos prometem para em seguida nos esquecer... Tal ação bananística gostaria
de estender à todos aqueles nomes deputáveis dessa cidade amada que entram na
briguetude, apenas, para não cair no esquecimentício esmolecente da nossa
população...
Há, por aqui também, um poder geral e
absoluto que no seu terrorismo vingadista de um cargo primeirista se imagina o
Rei Sol lá da França antiga repleto de decisões infundadísticas...
Muitos sonham do alto das suas coroas
narcisisticas serem eleitos e carregados nas mãos do povo da terra do papel... Sim,
teremos muitas candidatices, mesmamente que tal decisório prejudique-nos, pois,
conspiram nosso futuro como reis vaidosos e esquecem-se que, escrupulos são
manifestadamente solicitadas nas ruas do nosso Brasil.
Infelizmente, quando muitos se levantam, como
ora aparentam levantar, perderão num futuro proximoresco, juntos, por vaidade
em escolher apenas um entre eles que represente nossa gente... Sem saída,
Telêmaco Borba afundará na confabulância
político-sigilista sobre as tantas candidaturas...
Deverasmente política em qualquer lugar
sempre resulta em pecadismos, mexiricâncias e bacafuzadas. Quanto a nós? Assistiremos
numa platéia privilegiada, sem perceber que na nossa vidinha novelística as
mudancices jamais serão realidade.
Bobices acontecem em todos os cantos desse
grande País, mas, como diz Odorico Paraguaçú Prefeito de Bem Amado, cidade
vizinha de Saramandaia: “Como diria o
rei dos persas, Dario Peito de Aço, pra cada problemática tem uma
solucionática. Se não disse, perdeu a oportunidade de ser citado por mim.”
Texto By Gra Ekermann publicado no Jornal Acontece em agosto de 2013.
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